Na Margem do Dia - O que acontece entre o silêncio e o grito.

Eu, afogadense, pernambucano, cidadão brasileiro, nascido em 1984, diante de uma nota de repúdio vinculada pela AMPPE na imprensa, referente à manifestação pacífica realizada no dia 15 do mês de maio, dentro da legalidade e conforme estabelecido na Constituição Brasileira em seu Artigo 5º, inciso XVI, que diz “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”. Repudio tal nota, que tem por características desacreditar e marginalizar ainda mais, as pessoas que participaram de um ato pacífico e democrático garantido na Constituição brasileira. Apesar da infeliz nota, referir-se a duas questões, da poluição sonora, como se este fosse o único seguimento envolvido ou o único que mereça entrar em discussão, e sobre a imprensa por “conteúdo equivocado de algumas informaçõ...

        No último dia 15 desde, a cidade de Afogados da Ingazeira mostrou que quando o povo quer tem sua força. O comercio da cidade parou, escolas liberaram alunos e populares foram as ruas, um grande movimento que levou aproximadamente 5.000 pessoas as ruas para lutar contra as decisões do ministério público de cumprir a lei do silêncio, o combate a pirataria e a " Exploração Infantil".                A manifestação que teve por objetivo sensibilizar a promotora de justiça, Ana Clezia, quanto a sua atitude, considerada por muitos como radical uma vez que os comerciantes estão se sentindo prejudicados em suas vendas pois, festas já foram canceladas e as vendas caíram, já os comerciantes autônomos estão revoltados por não poderem mais colocar suas barracas de produtos importados nas ruas, tirando assim o pão da boca de seus filhos. Crianças não podem mais trabalhar vendend...